quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A BUSCA DA FELICIDADE

    Todos buscamos a tão almejada "felicidade", e não nos contentamos quando encontramos alguma coisa que seja, aparentemente, a própria felicidade. Estamos felizes em um momento, e no momento seguinte, o sentimento se esvai como a palavra FELICIDADE escrita a dedo na areia lisa da praia, aonde as ondas vêm, em poucos segundos, apagar.




    Acontece que buscamos algo diferente de felicidade. Buscamos um contentamento momentâneo, realmente, como uma realização hedonista. A felicidade não é o prazer de um momento, é um estado de consciência que deve ser constantemente trabalhado. Também não é a eudaimonia, pois não consiste numa alegria de conquista profissional ou intelectual. A felicidade é a alegria do desapego. É aleg
rar

sábado, 13 de novembro de 2021

Da inconveniência enterna

Tarda o amor a desgastar o tempo

Prossegue em meio a qualquer tormento

Inebria o céu da boca e o pensamento

Caduca por nunca encontrar firmamento


Amor que não morre, mas deprecia

Antes fosse vivido com ousadia

Mas preso ao realismo das consequências

Anseia, nos sonhos, encontrar moradia


Tropeço, queda, nada mais o impede

Como lança rasgando alma e pele

A cicatriz já feita não mais se repele


Acostuma-se a recordar o sentimento

Ao olhar os estragos deixados no coração

Também sorri por um vão contentamento

quinta-feira, 15 de abril de 2021

De noite no Sertão



 Em terra seca que só a mulinga

Que parece que num chove desde os tempo de Noé

Brado o trovejo e o relampejo

Faz iluminar os zoio do seu Zé


Os minino pensa que é São Pedro

brincando nos lajeiro lá do céu

Com seixo tacado de baleadera

nas serra, lajeiro de pai Miguel


Que pai Miguel, minino!

grita seu Zé que se intrometeu

o lajedo que tá saindo essas faisca

e do finado pai Mateus


Os minino agora mai sabido

Encantando ainda com o relampejar

Um mais atirado diz logo "painho"

Vou arrumar uma nega pra eu beijá


E num é ideia pouco certa

É ideia de caba muito sabido

Um céu bonito que nem o do Sertão

E paisagem que apaixona, seu minino


sexta-feira, 14 de agosto de 2020

terça-feira, 14 de maio de 2019

Inverta sua polaridade

Resultado de imagem para família viajando

Cansado de se achar cansado de tudo
Ruído pelos ruídos noturnos
Família, trabalho, estudos
Tapou seus próprios ouvidos
Ouviu o silêncio ecoar e o rugido
De si mesmo que gritava "vivo!"

Partiu a viver sem medo de ser perdido
Caído seu grilhão de reclamar do mundo
Agora reclamava o mundo
Conquistador de paisagens e aromas
Amador e fotógrafo de  sua vida
Redenção essa de não reclamar de tudo
Ativo sujeito indeterminado 
De felicidade que só via quando menino
Renascido criança feliz onde jaz o moribundo
Morto seu antigo eu, jaz o tempo perdido
Chora agora sabendo: tem todo tempo do mundo

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

INVERTENDO A LÓGICA

Eu sempre escrevia poesias para garotas, agora é a vez de postar um poeminha fofo que recebi... E não é de alguém que apenas possui meu apreço, essa garota tem meu encanto, minha admiração, meu carinho, meu respeito, e minhas promessas de casamento... s2 haha

"Você é uma coisa linda do meu coração
só de ver você eu fico com o mesmo na mão
Coitada de mim!
Nunca pensei em ficar tão boba assim..." (Pseud.: Palmitinho)

Eu não queria me apaixonar, mas assim não dá!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Amor é isso ou aquilo?


O amor é uma onda
Ou um mar repleto delas?
É um vai e vem infinito
Ou o mar que traço em aquarela?
É estático como foto
Ou movimento de muitos agoras?
É tarde fria que me abraça
Ou lágrima no olhar que vai embora?

domingo, 30 de outubro de 2016

FASES DE UM POETA...

O amor arde em prantos a cada desencanto
A paixão arde em cada novo romance
O poeta só surge enquanto padece
E não tarda a sumir quando morre [de amor]
Ou vive em um sentimento [que não descreve].

sábado, 26 de março de 2016

Desespero do tempo...

Nós não matamos o tempo, Oh infâmia
É o tempo que nos mata
Mata até nossas saudades sensatas
Embora não mate a terra e nossa terna infância

Mata os amores e nos desespera
A juventude que nos puja esperança
Mata as conquistas secundárias
Menos os amores de infância

E de amor em amor o tempo nos seca
A ritmia do nosso coração perde o ritmo
Não se tem mais o amor ínfino
E a solidão nos acolhe, a nossa dócil quimera

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

NÃO HÁ AMOR QUE SEJA SÓ VERÃO...


Amores não vêm e vão
Não podem ser tão frios quanto o inverno
Nem tão quentes como o verão
Amores são mais que extremos
Amores são todas as estações.

Amor não é a indiferença fria
Nem a paixão ardente
Amor é o que nos faz sorrir em um dia
E carregamos pra sempre no coração